Alvorada era uma das cidades na rota do tráfico de animais.
Houve cumprimento de 49 ordens judiciais em 14 cidades gaúchas | Foto: PC / Divulgação/JA
A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quinta-feira uma ofensiva contra a caça, maus-tratos e o comércio ilegal de animais silvestres, além do tráfico de armas, no Rio Grande do Sul. Houve apoio do Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM). A ação mobilizou 235 policiais civis e militares.
Um total de 14 criminosos foi preso durante o cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão e de cinco mandados de prisão temporária em 14 cidades gaúchas. Cerca de 200 animais, como pássaros, tartarugas e roedores, foram resgatados. Em torno de 300 gaiolas, três armas, R$ 10 mil em dinheiro, telefones celulares e drogas, foram também recolhidos.
A edição especial da operação Arca foi coordenada pela 4ª DP de Canoas, sob comando da delegada Tatiana Barreira Bastos. Houve a participação ainda do Ibama e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, bem como da organização não governamental Reprass que noticiou os crimes.
A investigação durou em torno de seis meses e identificou uma organização criminosa, com 29 integrantes, que comercializava diariamente uma variedade de animais da fauna nativa, muitos em risco de extinção, em lojas virtuais, montadas tanto em grupos fechados de aplicativos como nas redes sociais. Aves, mamíferos e répteis, inclusive filhotes, eram ofertados por até R$ 2,5 mil.
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