Há muitas incertezas sobre as características da variante, sua capacidade de propagação e sua resistência às vacinas.
Variante ômicron já está presente em pelo menos 22 países e, na África.
Anticorpos gerados após ter o coronavírus não evitam que a pessoa seja infectada novamente com a variante ômicron, disse um pesquisador nesta quinta-feira (2) durante uma entrevista coletiva do departamento da África da Organização Mundial de Saúde (OMS). Na semana passada, pesquisadores sul-africanos anunciaram que detectaram uma nova variante do coronavírus e a notícia gerou pânico global.
Há muitas incertezas sobre as características da ômicron, sua capacidade de propagação e sua resistência às vacinas. "Achamos que um contágio anterior não protege contra a ômicron", disse Anne von Gottberg, especialista em doenças infecciosas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD).
A investigação ainda está começando, mas as primeiras conclusões mostram que as pessoas que já tiveram contato com o coronavírus podem se reinfectar devido a essa mutação do vírus, provavelmente com sintomas menos graves, conclui a pesquisadora. As vacinas, no entanto, devem permanecer eficazes contra as formas graves da doença, disse ela.
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