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Projeto de expansão da Trensurb prevê investimento de R$ 6 bilhões


Depois do baque da Covid-19, que atingiu de frente o sistema do transporte ferroviário de passageiros, a Trensurb recolocou seus projetos de expansão nos trilhos.

A proposta de levar a Trensurb até o município de Alvorada custaria algo próximo dos R$ 6 bilhões, beneficiando 170 mil pessoas, segundo o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da empresa pública de trens, Francisco Vicente, para quem a proposta é a mais adiantada diante dos projetos levantados para expansão do modal metroviário. Na segunda-feira, ele participou de uma reunião com o Comitê Regional Popular Pró-Extensão da Trensurb para o Vale do Sinos e do Paranhana, formada por vereadores de dez municípios destas regiões. “Já há algo em torno de R$ 7 milhões para a realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) alocados no PLOA de 2024. É um estudo preliminar que vai nos nortear sobre isto”, informou ele. A ideia segue a de ampliar o trem por meio do chamado corredor nordeste em onze estações e 16,6 quilômetros, saindo da Estação Aeroporto e seguindo pela zona Norte de Porto Alegre Para tornar viável a expansão, além do estudo, Vicente estima um custo de R$ 5 bilhões, além de R$ 800 milhões para 16 novos trens necessários ao trajeto e mais R$ 177 milhões para ampliar oficinas e áreas de manutenção. “A gente também luta para ver se conseguimos renovar a frota atual, muitos trens são velhos, sem ar-condicionado e não há peça de reposição, bem como mudar o sistema de sinalização para o chamado CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicações)”. Já em operação, por exemplo, em linhas do Metrô de São Paulo, ele é baseado em comandos via rádio. “Com isso, não teríamos mais cabos e, por consequência, furtos deles”, observa o superintendente. “São projetos que queremos levar adiante e estavam completamente engavetados”. [25/10 10:20] Mari Corvello: A intenção da Trensurb é pressionar o governo Lula para ser removida do Plano Nacional de Desestatização (PND), no qual foi inserida em 2019, ainda na gestão de Jair Bolsonaro, para ingressar no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), possibilitando um eventual destravamento dos recursos. “Obviamente, temos compromisso de manter a empresa pública e estatal, e uma avaliação crítica de que a privatização nunca deu certo”, diz ele. O desafio mais urgente, no entanto, é manter sustentável as integrações, que caíram drasticamente desde a pandemia, e mais ainda desde 2012, quando a Trensurb transportava 200 mil pessoas por dia, e 47% desta demanda utilizava o metrô com ônibus. Em 2019, eram 165 mil diários, e, atualmente, 110 mil, das quais apenas 15% usam alguma integração. “A demanda foi reduzida pelo transporte por aplicativos, e-commerce, home office e até o desemprego”, diz Vicente. Intensificar as integrações foi uma das principais demandas trazidas pelo comitê; a outra foi a contrariedade à privatização.

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