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Rio Grande do Sul já tem oito mortes por dengue desde o começo do ano


O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) informou nesta sexta-feira (4) que o número de casos e os óbitos por dengue estão crescendo e atingindo marcas recordes no Rio Grande do Sul. Com base em dados de 23 a 29 de maio, o boletim epidemiológico do órgão também confirmou a oitava morte pela doença desde o começo do ano.

A vítima mais recente é um homem de 71 anos, de Santa Cruz do Sul e que faleceu em maio. O município tem metade das mortes pela doença no Estado, incluindo três mulheres de 54, 70 e 84 anos. Já em Erechim, houve teve três óbitos confirmados, de homens de 65, 66 e 90 anos. Bom Retiro do Sul teve um registro, de uma mulher de 47 anos.

Os casos confirmados de dengue totalizam 6.962. No boletim epidemiológico anterior, com dados até o dia 22 de maio, eram 6.401.

Do total de diagnósticos positivos no RS, 6.760 são considerados autóctones, o que corresponde a 97%. Isso significa que a doença foi contraída em território gaúcho.

O número de casos e de mortes confirmados no Rio Grande do Sul em cinco meses de 2021 já é o maior desde 2010, mesmo quando comparado com o período de janeiro a dezembro dos últimos anos.

A dengue

Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus. Arbovírus são vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele.

O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.

Principais sintomas

– Febre alta (superior a 38.5ºC). – Dores musculares intensas. – Dor ao movimentar os olhos. – Mal estar. – Falta de apetite. – Dor de cabeça. – Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.

Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele. Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Ao apresentar os sintomas, é importante que a pessoa procure um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. O serviço é oferecidos de forma integral e gratuita por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).


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