A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus no Brasil será feita por faixa etária, com prioridade para as que têm comorbidades ou sejam portadoras de deficiência permanente.
De acordo com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, o intervalo entre as duas doses será de oito semanas. Os pais devem estar presentes na imunização dos filhos e, se isso não for possível, a aplicação deve ser autorizada em termo de consentimento assinado por eles.
Segundo o ministério, as doses serão distribuídas de forma proporcional aos Estados e ao Distrito Federal. Até o início da próxima semana, as entregas do primeiro lote de 1,2 milhão de doses, que chegou na madrugada desta quinta-feira (13) ao Brasil, devem ser concluídas.
Cada Estado define a data de início da vacinação das crianças. No Rio Grande do Sul, a imunização iniciará no dia 19 deste mês.
Recomendações
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma série de recomendações sobre a vacinação infantil. A agência sugere que a imunização ocorra em sala separada da de adultos e que a vacina não seja administrada no mesmo período de outras do calendário de vacinação. Por precaução, é recomendado um intervalo de 15 dias.
A Anvisa também recomenda que seja evitada a vacinação de crianças no esquema drive-thru (dentro do carro), que elas fiquem em observação no local por 20 minutos após receberem a dose e que os profissionais de saúde informem os pais sobre possíveis efeitos adversos do imunizante, como dor, inchaço no local da aplicação e febre.
O governo brasileiro encomendou à farmacêutica Pfizer 20 milhões de doses da vacina para as crianças. O imunizante é diferente do aplicado em pessoas a partir de 12 anos. Os frascos têm cores distintas para evitar erros na aplicação. A embalagem da vacina para crianças tem a cor laranja e para adultos, roxa.
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